segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Dirigente do NAMI em Assú salienta que registros de agressão contra a mulher e o idoso ainda são elevados

Integrante da coordenação do Núcleo de Atenção à Mulher e ao Idoso (NAMI), em Assú – instalado no edifício-sede da prefeitura municipal do Assú, no centro da cidade – a psicopedagoga Maria das Graças Mesquita externa a realidade dos casos de agressão contra a mulher e o idoso na cidade e região cujo índice segundo ela ainda é elevado.
Estamos tentando diminuiu essa chaga. Nós atendemos mulheres que são vítimas de violência doméstica por parte dos seus parceiros que fazem questão de sempre estarem pisando na mulher, querendo ser o maior, querendo ser o dono como se a mulher fosse uma propriedade sua. O homem tem que reconhecer que a mulher é uma companheira digna de respeito. Como isso não acontece temos atendido várias mulheres vítimas de violência e que nos procuram machucadas, abatidas e abaladas. Muitas não querem denunciar e continuam sofrendo”, relata.
Maria das Graças Mesquita observa que os relatos de agressão além de mulheres, são provenientes de outro público.
Infelizmente estamos com um número muito grande de atendimento a mulheres e idosos. Eles também são vítimas e da família que é para amar e respeitar. A família é um núcleo onde nos amparamos, mas muitos idosos não têm esse amparo e aconchego familiar. Pelo contrário são desprezados, são maltratados. Os maiores agressores dos idosos são filhos e netos. Isso nos revolta e nos entristece”, concluiu com essas palavras a entrevista cedida à Rádio Princesa do Vale.
Os dados são genéricos uma vez que não foram apresentados números concretos que se possam comparar com os anos anteriores. Mas há sempre a afirmação por parte do NAMI que a quantidade de casos de agressão contra a mulher e o idoso é sempre elevada.

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