quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Crise: Cerâmicas do RN estão fechando as portas diz presidente do SINDICER

O setor de cerâmica para construção também foi atingido pelos efeitos da crise financeira que observa- se em todo o território nacional. Esse é o diagnóstico apresentado durante entrevista à Rádio Princesa do Vale pelo presidente do Sindicato da Indústria de Cerâmica para Construção do Rio Grande do Norte (SINDICER/RN), empresário Vargas Soliz Pessoa.
A crise tornou tudo difícil para todos os setores. 2016 tem sido um ano duro com a redução do poder aquisitivo da população e do número de construção de casas. O segmento que dá suporte a construção civil fornecendo tijolos e telhas e outros elementos de cerâmica vermelha sentiu bastante os efeitos. Hoje no Rio Grande do Norte há um grande número de empresas [cerâmicas] que estão com suas portas fechadas e outro tanto com suas atividades parcialmente paralisadas e/ou com a produção reduzida”, comentou Vargas Soliz.
Outro ponto focalizado pelo dirigente sindical diz respeito ao programa federal de habitação ‘Minha Casa Minha Vida’. Ele observa que para o setor ceramista, o auge do programa foi benéfico, mas atualmente a realidade é outra.
O ‘Minha Casa Minha Vida’ é um programa muito importante para o segmento, só que já teve o seu ague o que fez com que as indústrias do setor cerâmico tiveram um crescimento naquele instante. Vivemos o auge com a aumento na venda de produtos cerâmicos, mas hoje algo em torno de 40 a 50% da produção foi reduzida. Temos como consequência disso, demissões e a renda que era gerada nos municípios através do setor produtivo passou a não existir mais, o que gera diminuição no consumo, menos arrecadação de impostos, e menor investimentos por parte do governo nas três esferas. Esperamos que isso passe pois se continuar assim vai ser ainda mais complicado para toda a população do nosso Estado e do nosso País”, concluiu.

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