quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Começou em Assú ciclo de palestras do projeto ‘Maria da Penha vai às Escolas’

Ato assinado pela defensora pública geral do estado, Renata Alves Maia, publicado no exemplar da última sexta-feira, dia 14, do Diário Oficial do Estado, formalizou autorização à defensora pública Ana Lúcia Raymundo a afastar-se de suas atividades funcionais para participar de palestras do projeto ‘Maria da Penha vai às Escolas’. O afastamento se verificará de 18 a 20 de outubro corrente, segundo descrito no teor da Portaria número 300/2016. O ciclo de palestras compreenderá os municípios de Assú, Mossoró, Ipanguaçu, Areia Branca e Itaú, e atende convite formulado pela Secretaria Extraordinária de Políticas Públicas para as Mulheres do Rio Grande do Norte, SPM/RN, sediada na capital potiguar. Em decorrência da medida administrativa, a referida defensora pública está também autorizada a solicitar o adiamento de audiências judiciais e júris aprazados para as datas mencionadas. Nesta última terça-feira, dia 18 de outubro, Assú foi responsável por dar o pontapé inaugural de tal programação, nas dependências da Escola Estadual Juscelino Kubitschek. A defensora Ana Lúcia Raymundo destacou que a programação é realizada em parceria da Defensoria Pública com o Governo do Rio Grande do Norte. Ela também destacou que há da parte da Defensoria Pública um projeto denominado ‘Mulher Viver com Dignidade’ que disponibiliza apoio psicológico, e suporte na busca por emprego e empoderamento da mulher. O projeto é voltado para as mulheres vítimas de violência. Ana Lúcia Raymundo enfatizou que o projeto ‘Maria da Penha vai às Escolas’ serve entre para entre outros fins, apresentar a sociedade quais as instituições, ela deve procurar para denunciar casos de violência. Nesse sentido Ana Lúcia observa que existem múltiplas formas de violência que vitimam as mulheres. Ela citou cinco exemplos de algo que ocorrem infelizmente de modo rotineiro que ferem a dignidade da mulher.
Todo mundo pensa que violência contra a mulher é só soco e agressões físicas. Não. Existem outras formas. Além da física, há violência moral, sexual, patrimonial e psicológica. Fazer uma mulher se sentir menos do que ela é ou impedir que ela faça o que tem vontade é violentar”, afirmou.
Conteúdo Rádio Princesa do Vale.

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